Estudo preliminar da variante sul-africana conclui que o risco de reinfeção com as variantes original e brasileira ficam reduzidos. Se os resultados forem confirmados, está aberta a porta para uma vacina alargada às mutações do Saars-cov2.
A variante sul-africana da Covid-19 pode dar imunidade contra as novas mutações do vírus. Um estudo preliminar realizado na África do Sul, pela mesma equipa de cientistas que identificou a variante do país, revelou indícios de que quem sobrevive à infeção com a variante 501y.v2 apresenta uma maior imunidade face a outras.
O estudo da Rede de Vigilância Genómica Sul-africana ainda não foi submetido a avaliação por parte da comunidade científica e incide sobre uma amostra de pacientes muito reduzida.
Segundo a investigação, apenas 4% de 55 indivíduos não evitaram a reinfeção com a estirpe original do Saars-cov-2. Quanto à variante brasileira, os anticorpos produzidos pela variante sul-africana revelaram um grande eficácia, mas apenas sete pessoas foram testadas.
A confirmarem-se os resultados, há esperança na criação de uma vacina mais eficaz contra qualquer outra mutação.