Confinados voluntariamente na maior gruta da Europa

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Direitos de autor JOEL SAGET/AFP
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Quinze pessoas nas profundezas da terra, durante 40 dias, em nome da ciência.

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Confinados, voluntariamente, na maior gruta da Europa, em Ariège, França. Quinze pessoas, durante 40 dias nas profundezas da terra em nome da ciência. A experiência pretende avaliar a capacidade de adaptação do ser humano à perda da noção de espaço-tempo. Os resultados podem ser utilizados em várias àreas de estudo.

O grupo é composto por pessoas de diversas origens e de várias idades - entre os 27 e os 50 anos. Depois de instalados na gruta de Lombrives, em Ariège, vão ter de se habituar à humidade ambiente e a uma temperatura que ronda os 12 graus: um desafio físico, mas também mental.

Não é fácil viver com 14 pessoas num local fechado. É muito difícil. A comunicação vai ser chave. Pessoalmente, acho que vai ser um verdadeiro desafio. Conseguir comunicar, para trabalharmos juntos, para vivermos juntos, principalmente quando estamos privados da noção do tempo.
Arnaud Burel
Participante

O projeto apelidado Deep Time teve início no domingo. Sem relógio, sem telefone e sem luz natural, os investigadores vão ter acesso a dados inéditos sobre as funções cognitivas e o estado emocional destas pessoas submetidas a condições extremas.

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