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Há risco de novo ataque no norte de Moçambique

Conflitos em Cabo Delgado
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Consultora Pangeas-Risk alerta que são esperados ataques dos insurgentes na província moçambicana de Cabo Delgado nas próximas semanas

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Pode estar para breve um novo ataque dos terroristas no norte de Moçambique.

O alerta partiu da consultora Pangeas-Risk. De acordo com uma nota sobre a violência em Moçambique enviada aos clientes, a que a agência Lusa teve acesso, os analistas advertem que de acordo com fontes locais, espera-se um ataque à localidade de Quitunda, perto do local do projeto de Afungi, nas próximas semanas.

A Pangeas-Kisk diz, ainda, que devem ser esperados mais ataques a Palma, uma vez que "os insurgentes procuram recuperar o controlo do território e estender o seu controlo a norte de Mocímboa da Praia.

O Governo de Moçambique tem reiterado que o ataque ao norte é "um ataque a todo o país" e assegura que serão os moçambicanos a lutar contra os grupos islâmicos armados. O presidente, Filipe Nyusi, afastou o envolvimento direto da comunidade internacional, na resolução do conflito, no entanto, durante a Cimeira Extraordinária da Dupla Troika da SADC, defendeu o reforço da cooperação na vigilância transfronteiriça.

Desde 2017, vários grupos islâmicos armados têm semeado o terror na província de Cabo Delgado. A violência escalou nas últimas duas semanas depois de ataques à vila de Palma. Dezenas de pessoas morreram e milhares de residentes da localidade foram obrigados a fugir, agravando ainda mais a crise humana que atinge cerca de 700 mil pessoas na província, desde o início dos conflitos.

No campo sobrelotado de "25 de junho", em Metuge, mais de 23.500 pessoas tentam sobreviver, em cabanas improvisadas e com poucos recursos. Manuacha António está aqui desde 2020, após a invasão da Quissanga. Esta camponesa aguarda pelo fim dos conflitos e pela hora de poder voltar a casa.

"O principal é que eu gostaria de voltar para casa. (...) É tudo muito difícil pois não sei onde conseguir dinheiro para comprar roupa ou bens para a casa. Lá conseguia, com aquilo que eu produzia na machamba. Usava uma parte para consumo, a outra parte eu vendia para poder comprar outras coisas."

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