Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Queimar lixo para sobreviver

Queimar lixo para sobreviver
Direitos de autor  Кадр из видео АР
Direitos de autor Кадр из видео АР
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Autoridades romenas tentam combater queimadas ilegais que estão a enviar partículas poluentes para Bucareste

PUBLICIDADE

As autoridades romenas estão a tentar combater as queimadas ilegais de lixo que estão a enviar partículas poluentes para Bucareste. A curta distância da capital, residentes da aldeia de Vidra, onde não há eletricidade nem água corrente, queimam cabos, eletrodomésticos e antigos computadores para tentar recuperar metais com valor.

Octavian Berceanu, diretor da agência romena de proteção ambiental: "É um grande problema, porque queimam cabos para recuperar o metal no interior. Isso faz muito fumo, com partículas que são transportadas pelo vento. E essas partículas chovem sobre Bucareste, destruindo a qualidade do ar na capital."

Em Vidra, onde a assistência social é um conceito desconhecido, a pobreza é endémica e generalizada e, para a maioria dos residentes, o lixo dos outros é o único recurso para sobreviver.

Mihai Bratu, residente de Vidra: "Tentamos ganhar a vida com metais recuperados, com tudo o que conseguimos encontrar. Fazemos o que for preciso para cuidar das nossas crianças. Vendemos o metal a pessoas que o querem comprar e que o recolhem. Somos pessoas pobres."

As autoridades locais dizem não ter recursos para assistir estas populações e afirmam que existem "estruturas mafiosas" que enriquecem graças à atividade ilegal de "escravos modernos", como os habitantes de Vidra.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Roma: uma lixeira a céu aberto

Candidata a presidente da Câmara no México assassinada antes das eleições de 1 de junho

Incêndios devastam o Nepal, ameaçando aldeias e infraestruturas chave