Confrontos e pandemia dominam o Primeiro de Maio na Europa

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Dia do Trabalhador levou milhares de pessoas para a rua, entre elas uma pequena minoria de desordeiros

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Manda a tradição que o dia do trabalhador se celebre na rua, não sendo tradição, não se pode no entanto dizer que os confrontos com a polícia sejam uma novidade. Em França, entre os 150 mil trabalhadores que se manifestaram, números avançados pelos sindicatos, estava também uma pequena minoria de desordeiros.

Em Lyon e Paris valeu o forte aparato policial, que minimizou o impacto dos agitadores. Philippe Martinez, líder do CGT, aproveitou a ocasião para disparar contra o governo de Macron e disse que era preciso assegurar que os apoios financeiros "chegassem às pessoas e aos serviços públicos, servissem para aumentar os salários e manter ou atrair empregos para o país".

O sentimento foi partilhado nas ruas de Espanha, onde os manifestantes tentaram respeitar, na medida do possível, o distanciamento social. Pediram a manutenção das ajudas aos trabalhadores criadas para fazer face à pandemia mas pediram também respeito. Esta manifestante queixa-se que os empresários deviam ter em conta que o setor da saúde e todos os serviços essenciais estão sobrecarregados.

Na Rússia, as celebrações foram mais discretas que o habitual, tal como o ano passado devido à covid-19. O país começou este sábado uma ponte de dez dias, decretada por Vladimir Putin, para tentar travar a progressão da doença no país.

Na Turquia, as celebrações do primeiro de maio foram proibidas devido à situação sanitária. A proibição não impediu várias pessoas de desafiar abertamente as autoridades, tendo-se registado várias dezenas de detenções.

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