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Direitos laborais, inflação e Gaza na manifestação do 1.º de Maio em Atenas

Manifestantes reuném-se em Atenas para assinalar o Primeio de maio
Manifestantes reuném-se em Atenas para assinalar o Primeio de maio Direitos de autor Euronews
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Os direitos laborais, os preços elevados dos alimentos e o destino dos civis palestinianos estiveram no centro do protesto em Atenas. Vários manifestantes ergueram bandeiras palestinianas como forma de solidariedade.

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Os direitos laborais, os preços elevados dos alimentos e o destino dos civis palestinianos em Gaza foram as grandes preocupações daqueles que se manifestaram em Atenas, na Grécia, na quarta-feira, por ocasião do 1.º de Maio. 

Uma multidão juntou-se no centro da capital grega, segurando bandeiras sindicais e palestinianas.

“Estamos numa situação em que os preços elevados estão a afetar-nos e estamos também ameaçados pela guerra. As pessoas sentem-se sufocadas pelos preços elevados, enquanto os governos estão a cometer crimes", disse um manifestante, em entrevista à Euronews.

Outro participante na marcha demonstrou o seu descontentamento perante o sistema de saúde grego, salientando que este setor tem sido “o mais afetado” e que “continua a sofrer com a falta de novas contratações”.

“Os hospitais, e o sistema de saúde em geral, é o setor mais afetado e continua a sofrer com a falta de novas contratações para cargos permanentes. Estão a tentar privatizar o sistema de saúde. Não vamos parar a nossa luta até que o sistema de saúde seja público e esteja ao alcance de todos os que dele necessitam", disse o manifestante à Euronews.

Um grupo de jovens atirou tinta vermelha para a fonte da Praça Syntagma, num gesto simbólico pelo sangue derramado dos palestinianos na Faixa de Gaza.

“Tal como em muitos países europeus, também aqui os estudantes atiraram simbolicamente tinta vermelha para uma fonte. Desta forma, querem falar sobre o genocídio que está a ocorrer em Gaza”, disse um dos jovens, acrescentando que é importante “manifestar solidariedade para com os estudantes e professores das universidades norte-americanas, vítimas de um forte autoritarismo, porque pedem o fim do genocídio em Gaza, o fim da ligação das suas universidades com o Estado assassino de Israel".

Sindicatos, organizações estudantis e partidos da juventude comemoraram o Primeiro de Maio na Grécia. A marcha começou na Praça Klathmonos e terminou na Praça Syntagma.  O slogan da manifestação foi, como não poderia deixar de ser: “Oito horas de trabalho em todos os setores, direitos em todo o lado, a luta continua”.

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