Marchas e protestos no Dia do Trabalhador

Marcha do 1º de Maio em Madrid, Espanha
Marcha do 1º de Maio em Madrid, Espanha Direitos de autor Paul White/Copyright 2023 The AP. All rights reserved
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De  Euronews com AP
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Por toda a Europa, este feriado serviu para pedir mais justiça social e económica. As manifestações desta segunda-feira foram marcadas por uma expressão global de descontentamento

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Em Espanha, realizaram-se mais de 70 marchas lideradas pelos principais sindicatos do país, que alertaram para um "conflito social" e para os baixos salários espanhóis, em comparação com a média da União Europeia. Também elogiaram os incentivos para que Espanha passe a ter uma semana de trabalho de quatro dias. Uma das maiores manifestações teve lugar na capital, Madrid. " O que exigimos são salários dignos, que sejam preservados em relação à inflação", disse a professora Marian Gonzalez.

Na capital da Grécia, a manifestação juntou mais de 10 mil pessoas, numa altura em que os partidos tentam ganhar eleitores para as legislativas do próximo dia 21. Uma delegação do sindicato francês CGT participou na manifestação. "Temos de lutar de Atenas a Paris porque temos os mesmos problemas", disse Matthieu Bolle-Reddat, um dos membros do sindicato.

Em Berlim, mais de 4 mil pessoas assinalaram o Dia do Trabalhador e exigiram menos desigualdade de salários às empresas e aos governos. “Enquanto os que estão no topo ganham cada vez mais, os que estão na base, os que suportam o fardo, são deixados de fora", disse uma manifestante.

Na Rússia, a guerra ofuscou as celebrações. Em vez dos grandes comícios com bandeiras vermelhas à volta do Kremlin, algumas dezenas de membros de vários grupos comunistas reuniram-se para uma breve manifestação perto do Monumento a Karl Marx.

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