Um primeiro de Maio em Itália dedicado ao estudante do país assassinado em Fevereiro no Cairo. Mais de 500 mil pessoas assistiram ao tradicional
Um primeiro de Maio em Itália dedicado ao estudante do país assassinado em Fevereiro no Cairo.
Mais de 500 mil pessoas assistiram ao tradicional concerto em Roma organizado pelos principais sindicatos do país.
Nos ecrãs, as imagens de Giulio Regeni recordaram o percurso do investigador em temas sindicais, cuja morte continua a inflamar as tensões entre o Cairo e Roma.
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Paolo Gentiloni, tinha afirmado na sexta-feira que as relações entre os dois países dependem da colaboração egípcia no caso.
Regeni tinha sido descoberto morto, com sinais de tortura, em fevereiro no Cairo.
Desde então que Roma aguarda os resultados oficiais da autópsia ao corpo do estudante.
O Egito recusa-se a fornecer as informações, alegando tratar-se de um assunto interno.
Regeni teria sido detido e assassinado quando realizava uma investigação sobre os sindicatos independentes egípcios, proibidos pelo governo, que defende um sistema de sindicato único e oficial.