Entre os palestinianos há já vários mortos, incluindo crianças, e centenas de feridos resultantes dos confrontos. Resposta das forças israelitas veio no seguimento de foguetes disparados contra Israel.
Pelo menos vinte pessoas, entre as quais nove crianças, morreram, esta segunda-feira, na Faixa de Gaza, na sequência de ataques israelitas.
Momentos antes, o movimento islâmico Hamas ameaçava Israel com uma nova escalada de violência se as forças militares do país não abandonassem a Esplanada das Mesquitas e o bairro de Seikh Jarrah, em Jerusalém Oriental.
Após foguetes terem sido disparados do enclave, Israel deu início à operação e mandou evacuar o Muro das Lamentações, local de culto onde se encontravam centenas de judeus.
A União Europeia manifestou já preocupação com a atual situação pela voz do seu chefe diplomático.
Josep Borrell disse que "a situação relativa aos despejos de famílias palestinianas no Sheikh Jarrah e noutras áreas de Jerusalém Oriental é motivo de grande preocupação. Quero repetir o que já temos dito, que tais ações são ilegais à luz do direito humanitário internacional e também alimentam tensões no terreno".
Ainda esta segunda-feira, fontes médicas locais deram conta de mais de 300 feridos entre os palestinianos, após confrontos com a polícia israelita no exterior de Al-Aqsa, a mesquita que, nos últimos dias, tem sido marcada por episódios de violência.
A tensão no local reacendeu depois de Israel anunciar novos despejos para alojar colonos judeus.