Os representantes da Rússia e da Suécia estão entre os refugiados que marcaram presença na edição deste ano.
Ainda antes de se conhecerem os resultados do Festival da Eurovisão, havia já um vencedor: A inclusão, já que três dos participantes, dois deles presentes na final, são refugiados. Manizha, representa a Rússia com a canção "Russian Woman". Ela própria uma refugiada que deixou o Tajiquistão em 1994, durante o conflito nesta ex-república soviética, é agora embaixadora da boa vontade do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados.
"É muito importante que estes refugiados estejam presentes, porque há muitos refugiados à volta de todos e é importante sentirem apoio. É uma boa refugiada porque sempre tentou ajudar em tudo o seu país em tudo e é fundamental lutar por que os refugiados sejam ajudados em coisas como a educação e sejam apreciados. Por isso, contribuem com o talento, aptidões e força do espírito humano".
Também o representante da Suécia, Tousin "Tusse" Chiza, é refugiado. Nasceu na República Democrática do Congo e chegou à Suécia depois de passar três anos num campo de refugiados no Uganda.
Diz: "A canção é sobre força e perseverança, acreditar em nós. A voz de todos é importante e deve ser ouvida".
Outro representante dos refugiados é Ahmad Joudeh, um dançarino holandês que participou na segunda semifinal. Esta presença dos refugiados prova, mais uma vez, o esforço do festival pela inclusão.