Cimeira europeia e a falta de coesão climática

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Direitos de autor OLIVIER MATTHYS/AFP
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Encontro de dois dias arrancou sob pressão da Bielorrússia

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Em Bruxelas, a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo da União Europeia chegou ao fim com o compromisso de aumentar a produção e exportação de vacinas anti-Covid-19 e um clima de otimismo.

Os 27 Estados-membros aprovaram a entrega de cem milhões de doses aos países mais necessitados e abriram a porta à vacinação de jovens com idades entre os 12 e os 15 anos.

"Do que compreendo de ciência, até agora os resultados têm sido bastante promissores e com base nas evidências, penso que os especialistas deveriam conduzir esta discussão. Depois, então, podem tomar-se decisões", sublinhou, em conferência de imprensa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Mais polémico foi o debate sobre as emissões de C02, na agenda de trabalhos.

A Comissão Europeia quer que países mais relutantes como a Polónia aceitem uma redução das emissões de C02 em 55% até 2030, oferecendo, em troca, incentivos.

"A ideia é ter um sistema complementar que contemple a introdução de um sistema separado de comércio de emissões, no início a uma escala muito baixa juntamente com uma estrutura de compensação social clara. Para nós está claro que a carga não pode cair sobre os rendimentos mais baixos. O fardo tem de ser suportado por quem está do lado da produção, do lado da indústria e dos rendimentos mais elevados", acrescentou Ursula von der Leyen.

A Cimeira terminou sem consenso sobre a distribuição de quotas nacionais para reduzir as emissões de CO2.

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