No Centro Internacional de Cooperação Policial está tudo a postos para o Euro 2020. Polícias de 24 países paticipam nas operações de vigilância
Com um ano de atraso, aí está o Euro 2020. Ainda ensombrado pela pandemia e pelas normas sanitárias, mas já com público nas bancadas.
O pontapé de saída é no Estádio Olímpico de Roma, onde a Itália vai enfrentar a Turquia perante 16 mil adeptos, que não escondem a alegria.
"Sinto-me entusiasmado! Estes grandes eventos estão finalmente a voltar e as pessoas estão a começar a sair, a começar a viver de novo e a poder respirar um ar de novidade e revolução. E por isso o bom é que estamos mais uma vez esperançosos de conseguirmos sair deste pesadelo", diz um homem.
Num grupo de adeptos turcos, um deles afirma: "Porque os apoiantes não estão autorizados a vir da Turquia, viajámos 1500 km (da Alemanha e da Holanda ) para apoiar a nossa equipa nacional aqui em Itália, em Roma".
O desafio para as autoridades em termos de segurança é enorme. A polícia europeia e a Europol, que criaram um centro de operações específicas para o Euro 2020 esperam que, por causa da pandemia, se juntem menos adeptos e potenciais hooligans do futebol.
O chefe de gabinete do Centro Internacional de Cooperação Policial, Max Daniel, diz: "O aspeto mais desafiante deste torneio é a quantidade de movimentos de viagens dos adeptos. Normalmente, todos os adeptos viajam para um país na Europa; agora os adeptos viajarão de muitos países diferentes para muitos destinos diferentes".
Durante um mês, policias dos 24 países que participam no torneio - que decorre em 11 países - não vão tirar os olhos dos ecrãs da sala de controlo da polícia europeia, Europol, em Haia, na Holanda.