A ilha da vacinação no Rio de Janeiro

Ilha de Paquetá
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Rio de Janeiro está a vacinar todos os adultos da ilha de Paquetá para perceber a eficácia da inoculação no combate Covid-19.

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Não se trata da ilha da fantasia mas sim da ilha de um importante estudo para "avaliar o impacto e a eficácia da vacinação contra a Covid-19".

O Rio de Janeiro iniciou a inoculação em massa da população adulta da ilha de Paquetá, na Baía de Guanabara, uma pesquisa coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde.

E foi o próprio ministro, Marcelo Queiroga, que diz ter dúvidas sobre a eficácia do medicamento, quem aplicou a primeira vacina. "Até o final do ano toda a população brasileira acima de 18 anos será imunizada contra a Covid-19, com as 2 doses da vacina. Esse é o passaporte para a nossa liberdade", declarou Marcelo Queiroga.

A primeira habitante da ilha a ser inoculada com a da Astrazeneca diz que preferia ter sido vacinada por outra pessoa. "Para mim foi um sentimento dúbio, de estar feliz por ser vacinada, mas eu gostaria de ser vacinada por alguém que realmente representasse o amor pela ciência e pela vacina", disse Conceição Campos.

O Brasil cruzou no sábado a sombria marca dos 500 mil mortos por Covid-19 e soma quase 18 milhões de infetados desde o início da pandemia.

Manifestações contra Bolsonaro

No sábado, sem respeitar o distanciamento físico mas com máscara, milhares de pessoas em todos os Estados do país manifestaram-se contra o Presidente Jair Bolsonaro.

O Presidente do Brasil é um assumido cético no que toca à vacinação e tem sido contestado pelo que os críticos dizem ser uma política desastrosa de combate ao coronavírus.

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