Haiti enterra presidente em ambiente de suspeitas e violência

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O funeral de Jovenel Moise, presidente do Haiti recentemente assassinado, foi realizado esta sexta-feira, em clima de tensão e protestos violentos nas ruas.

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O corpo de Jovenel Moise foi devolvido, esta sexta-feira, à cidade natal do Presidente haitiano recentemente assassinado. O funeral privado teve lugar em Cap-Haitien, no norte do país, cercado por um forte dispositivo segurança.

Entre os presentes na cerimónia, que durou várias horas, esteve a viúva, Martine Moise, também ela ferida no ataque que vitimou fatalmente o antigo dirigente do Haiti. Martine Moise pediu justiça para o presidente falecido, após este ter sido "abandonado e traído".

O funeral decorreu dias depois de Ariel Henry ter assumido o governo, com o apoio dos principais diplomatas internacionais, numa tentativa de suavizar a instabilidade política no país.

Vários cidadãos colombianos, apontados como mercenários treinados nos Estados Unidos da América, foram já detidos e estão acusados pelo homicídio.

A despedia a Jovenel Moise foi desde as vésperas marcada por manifestações e episódios de violência nas ruas, com disparos de tiros e estradas bloqueadas por pneus em chamas.

Os habitantes locais criticam o comandante da Polícia Nacional, Léon Charles, por não ter sabido proteger o antigo presidente e a mulher e lembram que Moise é o quinto chefe de Estado da região a ser assassinado no Oeste do país.

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