Mercenários acusados de assassinar o presidente do Haiti

Mercenários acusados de assassinar o presidente do Haiti
Direitos de autor Matias Delacroix/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
De  Teresa Bizarro com EFE
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Antigos militares colombianos, formados nos Estados Unidos, detidos por implicações no crime

PUBLICIDADE

Vários cidadãos colombianos foram detidos por suspeita do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, a 7 de julho. Sabe-se agora que parte são antigos militares que foram treinados pelos Estados Unidos. Um porta-voz do Pentágono reconheceu à agência espanhola de notícias EFE que "um pequeno número" recebeu formação enquanto "membros das Forças Armadas Colombianas".

Tudo indica que estes homens são hoje mercenários, mas o Pentágono descarta responsabilidades. "Há milhares de militares de nações aliadas na América do Sul, Central e Caraíbas" que beneficiam do treino militar dos Estados Unidos, afirmam os responsáveis militares dos EUA.

O Presidente da Colômbia também reconheceu a participação de antigos soldados no assalto à residência do presidente do Haiti. Iván Duque não tem dúvidas sobre a autoria do assassinato.

"Entre o grupo de colombianos que foram capturados e alguns que foram mortos a tiro pelas autoridades haitianas, há pessoas que, de acordo com tudo o que veio à luz, estavam conscientes do assassinato que ia ser executado," refere Duque.

Continua detido no Haiti o médico Christian Emmanuel Sanon. É acusado de ser o mandante do assassinato de Jovenel Moïse. Vivia na Flórida há 20 anos, mas estaria a conspirar para se tornar o novo presidente do Haiti.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Haiti enterra presidente em ambiente de suspeitas e violência

Ariel Henry nomeado primeiro-ministro do Haiti

Pelo menos 12 mortos após ataques de gangues na zona nobre de Port-au-Prince no Haiti