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Confrontos entre a polícia e manifestantes em Berlim

Confrontos entre a polícia e manifestantes em Berlim
Direitos de autor  AFP
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Milhares de pessoas, em protesto contra as medidas restritivas, envolveram-se em confrontos com a polícia, este domingo, em Berlim

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O centro de Berlim foi palco de confrontos entre manifestantes e a polícia este domingo. Pelo menos 600 pessoas foram detidas.

Apesar da proibição das manifestações, milhares de cidadãos marcharam no centro da capital alemã para protestarem contra as medidas aprovadas pelo governo para combater a ascensão da variante Delta do Sars-CoV2.

A Alemanha aliviou, em maio, muitas das restrições impostas por causa do coronavírus mas, muitas atividades, como refeições no interior dos restaurantes, ou alojamento em hotéis, exigem provas de vacinação total, recuperação do vírus ou teste negativo.

As autoridades tinham proibido protestos este fim de semana, incluindo um do movimento Querdenker com sede em Estugarda, mas os manifestantes em Berlim desafiaram a proibição.

O Querdenker é o movimento anticonfinamento mais visível na Alemanha e tem atraído milhares de pessoas às suas manifestações, numa mistura eclética de direita e esquerda, negacionistas da pandemia, teóricos da conspiração e extremistas de direita.

No início deste ano, o serviço de inteligência nacional da Alemanha advertiu que o movimento estava a tornar-se cada vez mais radical e colocou alguns dos seus adeptos sob vigilância.

Wolfgang Schauble, presidente do parlamento alemão, criticou duramente o movimento Querdenker no domingo, encorajando as pessoas a não se deixarem enganar por "slogans baratos".

"Se praticamente todos os especialistas em todo o mundo dizem que o coronavírus é perigoso e a vacinação ajuda, então quem tem realmente o direito de dizer, na verdade, sou mais esperto do que isso?", disse, acrescentando: "Para mim, isso é um nível quase insuportável de arrogância".

Os protestos intensificam-se um pouco por toda a Europa. No sábado, cerca de 200 mil pessoas protestaram em França contra os requisitos de vacinação. Em Itália também houve protestos durante o fim de semana, com 80 mil pessoas nas ruas.

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