Países mais ricos definem taxa para empresas mais ricas

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De  Teresa Bizarro com Agências
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G20 aprova tributação mínima de 15% para as empresas, uma medida que terá efeitos diretos nas grandes multinacionais

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É considerado um passo largo para acabar com os paraísos fiscais. Os líderes do G20, os 20 países mais industrializados do mundo, acordaram um patamar mínimo de tributação fiscal para as empresas de 15%.

Este estendimento foi costurado no início de outubro na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) por 136 países, que representam mais de 90% do produto interno bruto (PIB) mundial e deve permitir a esses países obterem 150 mil milhões de receitas adicionais por ano.

Emmanuel Macron sublinhou o acordo para uma "globalização mais justa"

É para já o primeiro sinal de acordo na cimeira do G20, que arrancou este sábado em Roma, ainda sob o espectro da pandemia. Neste aspeto, o primeiro-ministro italiano, anfitrião do encontro, estabeleceu o objetivo. Mário Draghi sublinha que a meta da Organizalão Mundial de Saúde para vacinar 40% da população está prestes a ser alcançada, mas adianta que é preciso "fazer tudo para chegara aos 70% até meados de 2022".

Os presidentes chinês e russo são as ausências mais notadas em Roma. Participam na reunião por videoconferência, mas ainda assim marcaram a agenda, com pedidos que têm diretamente a ver com a suas esferas de influência.

Xi Jinping e Vladimir Putin apelaram ao reconhecimento das várias vacinas disponíveis contra o Covid 19 - uma defesa das substâncias produzidas sob sua tutela. Recorde-se que a Sputnik, vacina desenvolvida em laboratório russo, e várias vacinas desenvolvidas na China não são reconhecidas por alguns reguladores internacionais, como a Agência Europeia do Medicamento.

A cimeira do G20 termina este domingo, dia em que grande parte dos líderes partem para a Escócia, onde participam na COP26. Aguarda-se um pré-entendimento sobre as posições a adoptar na cimeira do clima.

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