Austríacos manifestam-se contra novo confinamento

Milhares de austríacos desceram às ruas na capital, Viena, este sábado para protestarem depois do governo ter anunciado na sexta-feira um confinamento geral a partir de segunda-feira.
O governo austríaco decretou ainda que a partir de fevereiro a vacinação seria obrigatória no país.
Os protestos foram organizados pelo partido de extrema-direita, Partido da Liberdade. No entanto, o líder do partido, Herbert Kickl, não participa no evento pois testou positivo e encontra-se a cumprir uma quarentena.
Nos Países Baixos, a noite de sexta-feira foi marcada por manifestações de violência em Roterdão.
Os manifestantes insurgiram-se contra as medidas sanitárias impostas pelo governo que impôs um confinamento parcial o qual impede o acesso dos não-vacinados a determinados locais.
Segundo dados oficiais, na sexta-feira o país teria registado mais de 21 mil novas infeções.
O presidente da câmara da cidade, Ahmed Aboutaleb, descreveu os eventos da noite passada como uma orgia de violência.
A violência deixou igualmente marcas no território ultramarino da Guadalupe nas Antilhas francesas.
Os manifestantes insurgiram-se contra o passe sanitário e obrigatoriedade de vacinação para os profissionais de saúde.