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Cubanos "apanhados" na Bielorrússia

Milhares de pessoas acumulam-se em antigos armazéns bielorrussos, agora transformados em centros de acolhimento a migrantes
Milhares de pessoas acumulam-se em antigos armazéns bielorrussos, agora transformados em centros de acolhimento a migrantes Direitos de autor  Maxim Guchek/BelTA
Direitos de autor Maxim Guchek/BelTA
De euronews com Agências
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Atravessaram o Atântico rumo à Rússia, mas tinham como destino final a União Europeia. Ainda não desistiram do sonho de terem asilo político no velho continente

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Nos armazéns bielorrussos junto à fronteira com a Polónia, o cenário não parece deste tempo, com pessoas a acumularem-se no chão e em cima de prateleiras de metal, com colchões improvisados feitos de paletes de madeira.

A maior parte destes migrantes vem de países do Médio Oriente, mas longe do calor dos trópicos, um grupo de cubanos dá nas vistas. Entraram no velho continente através da Rússia - um dos poucos países do mundo que não lhes exige um visto - e ainda não desistiram de chegar ao destino final, mais a sul.

"É muito difícil atravessar a fronteira aqui," desabafa Osien. "Cada vez que passas, eles atiram-te de volta. Gozam contigo. Sofri muito, fiquei quatro dias sem comer e pensei que a minha vida tinha acabado," diz a uma repórter de uma televisão russa.

Esta espécie de ponte aérea para a Europa, com a travessia do Atlântico rumo à Rússia, tem sido uma escapatória histórica de dissidentes do regime de Havana. Tentam entrar em território da União Europeia através da Estónia, Lituânia, Letónia e Polónia. Sentem que foram apanhados numa guerra que não lhes pertence e não querem pernsar na possibilidade de uma deportação para Cuba. "E agora aqui estamos nós para ver o que acontece e para ver se a Europa nos dará asilo político," afirma um dos elementos do grupo de cubanos que, por agora, ocupam uma das prateleiras do centro bielorrusso.

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