Josephine Baker no Panteão de França

Nascida nos Estados Unidos da América, em 1906, Baker tornou-se numa estrela internacional na década de 30, do século XX
Nascida nos Estados Unidos da América, em 1906, Baker tornou-se numa estrela internacional na década de 30, do século XX Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Josephine Baker é a primeira mulher negra a entrar o Panteão. França presta-lhe homenagem pelo trabalho na resistência francesa durante a II Guerra Mundial

PUBLICIDADE

O Empire State Building, em Nova Iorque, iluminou-se com as cores da bandeira francesa em honra de Josephine Baker. A cantora e bailarina será a primeira mulher norte-americana negra a entrar no panteão de França.

Nascida nos Estados Unidos da América, em 1906, Baker tornou-se numa estrela internacional na década de 30, do século XX, em especial em França, para onde se mudou em 1925, tentando fugir ao racismo e à segregação no seu país natal.

Apesar do seu talento, é pelo trabalho como parte da Resistência Francesa durante a Segunda Guerra Mundial que ela é considerada como uma heroína em França.

Josephine Baker conseguiu recolher informações de funcionários alemães que conheceu em festas e levou mensagens escondidas na roupa interior para Inglaterra e outros países aliados, usando o seu estatuto de artista para justificar as suas viagens.

Tornou-se cidadã francesa após o seu casamento com o industrial Jean Lion em 1937 e após a sua morte em 1975, foi sepultada no Mónaco.

Agora, por iniciativa do presidente francês Emmanuel Macron, Josephine Baker torna-se na sexta mulher a entrar no Panteão Nacional, figurando ao lado de nomes como Marie Curie, Victor Hugo ou Voltaire.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Josephine Baker faz história em França

Polícia francesa expulsa cerca de 100 migrantes de acampamento junto à câmara de Paris

Pás do icónico moinho de vento do Moulin Rouge, em Paris, desabam durante a madrugada