Testes rápidos da Covid-19 mais caros na Hungria

Testes rápidos custam mais de 8€ na Hungria
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Húngaros são os que pagam mais para serem testados no seio da UE

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A Europa enfrenta uma quinta vaga da pandemia da Covid-19. A necessidade de apresentação de testes negativos para entrar nos espaços fez disparar os preços.

Na Hungria, por exemplo, é particularmente dispendioso obter um teste do novo coronavírus. Tal como na maioria dos países da União Europeia, o Estado testa gratuitamente aqueles que têm sintomas e aqueles que estão em contacto com algum infetado no entanto, aqueles que não querem esperar para ser testados ou não são elegíveis, têm de pagar o teste. A alternativa mais barata é, atualmente, os testes antigénios disponíveis nas farmácias.

Atualmente, as pessoas em Portugal e na Alemanha recebem quatro testes gratuitos por mês. Em outros países, tem de se pagar entre 2 e 3 euros pelo teste rápido mais barato, enquanto na Hungria é cerca de 8 euros.

A testagem gratuita dos cidadãos representa um esforço para os Estados. Até meados de setembro a Alemanha gastou mais de 5 mil e 200 milhões de euros em testes. Segundo um distribuidor húngaro, as diferenças de preços são também causadas por diferenças na cultura comercial.

"Os distribuidores húngaros adquiriram os produtos por sua própria conta e risco, o que obviamente os sobrevalorizará nas vendas. Na Europa Ocidental, foi estabelecida uma relação duradoura de agência, com base em sistemas anteriores. Os distribuidores recolhem pedidos de encomenda de parceiros numa base semanal, quinzenal, ou mesmo mais vezes por semana. Desta forma, estão efetivamente a vender para um mercado seguro com uma margem baixa, mas também lucrativa", diz o diretor executivo do A-Lab Pharma, Attila Karvalics.

Em termos do número de testes à Covid-19 realizados per capita, desde o início da epidemia, a Hungria está entre os últimos cinco Estados-Membros da União Europeia.

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