Estados-membros da Convenção sobre Certas Armas Convencionais decidem se negoceiam tratado que proíbe o uso de armas não controladas por mão humana.
A Convenção sobre Certas Armas Convencionais, que arranca esta segunda-feira em Genebra, deverá servir como primeiro passo para uma possível proibição do uso de armas que não sejam controladas por mão humana.
Esperam-se avanços até sexta-feira, dia em que o evento termina. Para já o objetivo é decidir uma futura negociação de um protocolo mas a incerteza é grande porque os desafios são enormes. O diretor da divisão de armas da Human Rights Watch, explicava que "a maioria das nações que está a debater este assunto na ONU_ é, claramente, favorável a uma nova lei sobre a questão, um novo instrumento juridicamente vinculativo, um tratado ou um protocolo"_, esclarecia Steve Goose acrescentando que, ainda assim, _"_há países que se opõem. Os mais importantes são a Rússia, Estados Unidos, Israel e Índia. Não é por acaso que são os mesmos países onde o desenvolvimento dos robôs assassinos está mais avançado", concluia.
A organização não-governamental Human Rights Watch apela a que seja redigido um novo tratado que clarifique e reforce as leis já existentes. Há países que apelam a que se proíba de utilização de sistemas de armas autónomos mas os que as fabricam não concordam.