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Rússia quer diálogo sobre segurança só com os EUA

Sergey Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia (arquivo)
Sergey Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia (arquivo) Direitos de autor  KIRILL KUDRYAVTSEV/AFP or licensors
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Washington preparada para dialogar mas insiste na necessidade de consultar parceiros na NATO

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A Rússia, que continua a dar tudo por tudo para limitar a influência da NATO junto às suas fronteiras, defende um diálogo sobre segurança estratégica exclusivamente entre Moscovo e Washington, sem a participação de outros países.

A posição do Kremlin foi transmitida pelo vice-ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Ryabkov.

Sergey Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia: "As infraestruturas da Aliança Atlântica continuam a mover-se e isso deve parar. Precisamos de regressar às posições que a Rússia e a NATO tinham em 1997, quando foi assinado o ato fundador das nossas relações."

A Rússia revelou esta sexta-feira propostas que insistem, nomeadamente, na proibição do alargamento da NATO e do estabelecimento de bases militares norte-americanas nos países da antiga União Soviética.

Jake Sullivan, conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA: "Deixámos claro que os Estados Unidos - e as 30 nações da NATO fizeram o mesmo numa declaração saída do Conselho do Atlântico Norte - que estamos preparados para o diálogo com a Rússia. Dialogámos com a Rússia acerca de assuntos de segurança europeus nos últimos 20 anos."

Mas Washington também deixou claro que uma eventual invasão da Ucrânia terá consequências "severas".

Gabrielius Landsbergis, chefe da diplomacia da Lituânia: "Era de adivinhar que a Rússia tentaria, com a ameaça à Ucrânia, exigir concessões estratégicas da NATO e do Ocidente em geral. A questão é se se aceitam essas concessões e eu espero que sejam rejeitadas."

Ao mesmo tempo que mantém a pressão junto à fronteira com a Ucrânia, a Rússia propõe a abertura imediata de negociações, propondo que tenham lugar em Genebra, mas Washington insiste que precisa de consultar os parceiros na Aliança Atlântica.

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