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Comunidade cigana gera tensão na Eslovénia

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Povo Rom pede mais condições de vida e autoridades locais mais medidas ao Governo

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A Eslovénia está a lutar contra o crime nos bairros do povo Rom, parcialmente negligenciados. Devido a um número crescente de roubos e vandalismo, a polícia está a implementar controlos intensivos com a ajuda de unidades a cavalo e agentes da polícia romanichel.

Residentes e empresários de Dobruška Vas, no sudeste do país, exortaram as autoridades a restabelecer a ordem. O autarca de Škocjan, Jože Kapler, pede medidas governamentais:

"Os ciganos estão a danificar os bens de outras pessoas, cortando pneus, roubando nos campos de cultivo, ateando fogos e há muita perturbação sonora nos povoados ciganos. De facto, é difícil para os ciganos arranjar emprego, mas se o Estado criasse algum empreendimento social para a sua adesão, haveria progressos visíveis."

A Amnistia Internacional estima que vivem na Eslovénia cerca de 11.000 pessoas de etnia cigana, a maioria em povoados isolados ou bairros degradados. Há sete anos, uma família cigana de Dobruška Vas queixou-se ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem devido à falta de acesso à água.

Na Europa, cerca de metade das crianças e jovens ciganos não frequentam o ensino. De acordo com as autoridades de Dobruška Vas, são poucas as meninas ciganas a frequentarem o ensino secundário e o número de gravidezes na adolescência é bastante elevado.

Para convencer os pais do valor da educação, o ministério esloveno do Interior planeia reduzir os benefícios sociais para aqueles cujos filhos não completem a escolaridade obrigatória.

"Queremos mudar a lei para assegurar que os pais perdem este dinheiro se os seus filhos não forem à escola", anuncia o secretário de Estado do ministério esloveno do Interior, Franc Kangler.

Segundo dados da União Europeia, os adolescentes desta comunidade podem tornar-se alvos fáceis para aqueles que os induzem a cometer crimes.

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