Ataque ao Capitólio foi há um ano e Biden vai responsabilizar Trump

Ataque ao Capitólio foi há um ano e Biden vai responsabilizar Trump
Direitos de autor Jose Luis Magana/The Associated Press
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De  Euronews
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O assalto à sede da democracia norte-americana completa o primeiro aniversário. No discruso de Biden para assinalar a data, é esperado que mencione as responsabilidades do antigo presidente no ataque, que já resultou em várias mortes e detenções.

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As imagens que surpreenderam o mundo e marcaram a história da democracia nos Estados Unidos da América (EUA) têm precisamente um ano. A 6 de janeiro de 2021, o Capitólio era atacado por uma multidão simpatizante de Donald Trump enquanto dentro do edifício era confirmada a vitória de Joe Biden à frente dos destinos do país.

Desde então, cinco pessoas morreram, dezenas foram feridas e muitos dos participantes presos. Esta quinta-feira, diz a Casa Branca, é esperado que Biden assinale a data sublinhando a "responsabilidade singular" do então presidente cessante "Trump pelo caos e pela carnificina a que assistimos".

As responsabilidades foram apuradas ao longo do ano passado, por duas investigações, uma a cargo de uma comissão de investigação do Congresso liderado pelos Democratas e outra criminal.

Na véspera do aniversário, o Procurador-Geral dos EUA, Merrick Garland, apelou à paciência em relação ao processo de justiça.

"Até hoje, prendemos e acusámos mais de 725 arguidos, em quase todos os 50 estados e no Distrito de Columbia, pelos papéis que desempenharam no ataque de 6 de janeiro. Nas nossas investigações criminais, não pode haver regras diferentes consoante o partido político ou a filiação de cada um. Não pode haver regras diferentes para amigos e inimigos. E não pode haver regras diferentes para os poderosos e os impotentes", afirmou.

Também Donald Trump tinha planeado assinalar o aniversário do ataque, mas acabou por cancelar o evento, 

O antigo presidente, que caracterizou o assalto à sede da democracia norte-americana como uma "revolução" de "patriotas", está ainda a ser investigado por suspeitas de ter encorajado e mesmo coordenado aquele que foi já descrito como o pior golpe no Capitólio desde a Guerra de 1812.

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