França em força na feira de tecnologia de Las Vegas

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Mais de 140 startups francesas estão presentes na edição deste ano da feira de tecnologia e eletrónica de Las Vegas, à procura de reconhecimento

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O pavilhão francês na feira de tecnologia e eletrónica de Las Vegas (CES) é, este ano, o maior de sempre.

Os organizadores dizem que, apesar de uma menor participação no evento deste ano, os seus stands têm estado cheios

Christelle Peyran, chefe de serviço no Business France fala do evento de 2022.

"A presença francesa aqui no CES 2022 é enorme. Temos mais de 140 startups presentes no evento. Normalmente preparamos o CES de ano para ano. Começamos em janeiro para a sessão seguinte, no no mês de janeiro do ano seguinte. Este ano, até novembro não podíamos saber se podíamos ou não comparecer, porque havia uma proibição de viajar. Portanto, tivemos de preparar tudo em menos de dois meses".

Uma das empresas presentes é a Pozz, de Bordéus. O presidente, Alexandre Faucher, fala da sua inovação: "Criámos esta bolsa. É uma bolsa inteligente. Coloca-se o smartphone na bolsa e após 15 minutos ganha-se pontos. Por isso, é um jogo. É a "gamification" para encorajar, de uma forma positiva, a fazer alguma pausa durante o dia. Não passar seis horas ao telefone. O meu filho tem 12 anos e negociámos que, após três meses, lhe compraríamos um par de sapatos".

A Umbra, com sede em Paris, também tem como alvo os utilizadores de smartphones - embora com um tipo de preocupação diferente, como explica o presidente, Othman Benmansour: "Muitos profissionais de segurança não confiam no seu telefone. Já testemunhei situações em que não se sentem confortáveis com os seus telefones em cima da mesa'.

Proteger os smartphones - a ideia surgiu depois de diversos políticos, incluindo o antigo presidente francês Nicholas Sarkozy, terem sido alvo de pirataria informática, com o Pegasus.

"Temos visto muitos escândalos, com a Pegasus, que atingiram muitas personalidades e profissionais de várias indústrias e governos, em muitos países", diz Benmansour.

A França não é tradicionalmente conhecida pela ação das suas startups, mas Christelle Peyran acredita que isso em breve irá mudar.

"A França era bem conhecida pela baguete, a comida, o vinho, mas agora é cada vez mais conhecida pelas startups e pelo ecossistema", afirma, convicta.

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