Vacina contra Covid passa a ser obrigatória na Áustria

Vacina contra Covid passa a ser obrigatória na Áustria
Direitos de autor Lisa Leutner/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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De  Ricardo Figueira
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Ao mesmo tempo, países como França e Suécia começam a aliviar as restrições relacionadas com a pandemia.

Áustria

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Pela primeira vez, um país da União Europeia torna obrigatória a vacina contra a Covid-19. A partir do dia 1 de fevereiro, todos os adultos na Áustria vão ter de ter a vacina e, a partir de março, quem não tiver sido vacinado leva uma multa pesada. 

O parlamento austríaco aprovou a medida, com 137 votos a favor e 33 contra, mas esta obrigatoriedade está longe de ser unânime. Pelas ruas de Viena, desfilaram várias centenas de pessoas contra a medida. 

Há também incentivos, como uma lotaria para os vacinados, detalhou o chanceler Karl Nehammer: "Não só vai haver esses incentivos, como também prémios para as comunidades onde há mais pessoas vacinadas o que cria um verdadeiro valor monetário para essas comunidades, para as cidades, dinheiro que pode depois ser investido", disse o chanceler.

França

Entra em vigor esta segunda-feira o passe vacinal, que substitui o passe sanitário, o que faz com que só os vacinados ou recuperados da Covid podem frequentar a maioria dos eventos públicos. O governo anunciou um calendário do regresso à vida normal, com o fim de várias restrições em fevereiro.

Os professores fizeram uma nova greve, contra as restrições sanitárias difíceis de cumprir nas escolas.

Suécia

Também aqui as regras são agora menos rígidas, segundo o mais recente anúncio da agência sanitária do país. O isolamento obrigatório para quem testa positivo passa de sete para cinco dias. A quarentena pode deixar, de todo, ser obrigatória para quem trabalha em setores essenciais como a polícia ou a saúde.

Rússia

Vive-se uma nova vaga de Covid, gerada pela disseminação da variante ómicron, sobretudo em Moscovo. Só na região da capital, foram registados 11 mil novos casos, um novo máximo histórico, enquanto a nível nacional se registaram quase 39 mil casos. Segundo as autoridades russas, se a pandemia não for controlada, os números podem em breve subir para as 100 mil novas infeções diárias.

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