Terminais petrolíferos na Europa alvo de ciberataque

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Direitos de autor FRANCOIS WALSCHAERTS/AFP or licensors
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De  Euronews com LUSA
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O ataque informático afetou portos na Bélgica, nos Países Baixos e na Alemanha.

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Pelo menos seis terminais petrolíferos foram alvo de ataques informáticos na Alemanha, nos Países Baixos e na Bélgica, nas últimas 24 horas.

Especialistas em ciberataques acreditam que as instalações portuárias nas cidades de Ghent, Antuérpia, Roterdão e Hamburgo foram afetadas com o objetivo de interromper a distribuição de materiais energéticos em diversos portos europeus de relevo, ao impedir o descarregamento de vários petroleiros.

As autoridades locais abriram já inquéritos para investigar os casos, sem revelar ainda a origem dos ataques.

A Europol, Agência da União Europeia para a Cooperação Policial, ofereceu já ajuda às polícias de cada país para analisar o ataque informático.

De acordo com as fontes citadas pelo jornal diário belga De Morgen, o ciberataque afetou instalações dos operadores petrolíferos Evos (com sede em Terneuzen, nos Países Baixos), Oiltanking e Sea-Tank, filial do grupo Sea-invest com sede em Ghent (Bélgica).

Na Bélgica, os portos de Ghent e Antuérpia sofreram interrupções nas suas atividades.

A corretora de navios Riverlake, com sede em Roterdão (o principal porto de carga da Europa à frente de Antuérpia e Hamburgo) informou que o ataque informático impediu o descarregamento de vários petroleiros.

"Houve um ataque cibernético em vários terminais, alguns dos quais viram os seus serviços interrompidos. O 'software' foi pirateado e não podem descarregar os navios. Basicamente, o seu sistema operacional está inativo", disse um responsável da empresa holandesa.

Na Bélgica, o Ministério Público de Antuérpia atribuiu a investigação a um departamento da Polícia Federal especializada em crimes cibernéticos e na Alemanha o departamento de Justiça está a considerar este caso como um ataque de ciberterrorismo.

Recorde-se que no mês passado, o preço do petróleo atingiu o novo máximo dos últimos sete anos, numa altura em que os custos da energia são pressionados por tensões geopolíticas e a retoma da economia mundial.

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