Entretanto multiplicam-se críticas à FIFA por não expulsar Rússia do Mundial
Multiplicam-se as críticas à FIFA por não ter simplemente excluído a Rússia das qualificações para o Mundial de Futebol na sequência da invasão da Ucrânia.
Ao mesmo tempo, em São Petersburgo, os habitantes habituam-se à ideia de não receber a final da Liga dos Campeões, em Maio, transferida para Paris por decisão da UEFA.
Georgy Andreyev, estudante:"Penso que é um golpe duro para a Rússia, mas também que é uma medida necessária, porque o nosso governo não seria capaz de entender de outra forma."
Dmitry Albert, designer:"Sinto-me perdido... Penso que haverá um colapso total da vida normal e das condições sociais que temos."
Oleg Maslennikov, guia turístico:"Penso que não haverá nada terrível e que continuaremos a viver como antes. Mesmo se tudo for cancelado, num futuro próximo, quando tudo acalmar, tudo voltará ao normal."
Dmitry Lukim, empresário:"A culpa não é dos nossos atletas, mas temos todos alguma responsabilidade."
Vários países consideraram insuficiente a resposta da FIFA à invasão, que disse que a seleção russa deve jogar sem bandeira e hino e em locais neutros.
A Polónia, Suécia e Chéquia já se recusaram a jogar contra os russos.
Na Alemanha, o Schalke 04 rescindiu o contrato de patrocínio com a estatal russa Gazprom.