Roménia acolhe refugiados ucranianos

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Maioria dos que atravessam a fronteira são mulheres e crianças

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Desde a passada quinta-feira, várias dezenas de milhares de pessoas entraram na Roménia, vindas da Ucrânia, para tentar escapar à ofensiva militar russa.

Segundo a agência EFE, a passagem fronteiriça mais movimentada é a que liga a província ucraniana de Chernivtsi à região romena de Suceava. Na localidade fronteiriça de Siret, no lado romeno, uma assistente social indicava, este fim-de-semana, que "80 por cento são mulheres e crianças".

Vasili é um refugiado com dupla nacionalidade, mas depois de deixar a maior parte da família segura na Alemanha, decidiu voltar para a Ucrânia:

"A minha mulher está à minha espera. Ausentei-me três dias e ela telefonou-me muitas vezes, para perguntar onde estava... Ela está à minha espera, na nossa casa."

Uma parte dos refugiados que segue esta rota são membros da minoria romena da Ucrânia e têm familiares ou amigos no país vizinho. A preocupação da maioria é colocar os mais novos em segurança.

"É perigoso em todo o lado. Numa noite pode cair um ou dois mísseis e provocar a morte de crianças. O meu filho mais novo tem seis anos e eu não posso escondê-lo. Tenho sete filhos!", explicava um refugiado.

Outro, de nacionalidade georgiana, dizia: "Desde a manhã, ouvimos explosões e pensámos que ia acontecer alguma coisa má, por isso deixámos Kyiv. Somos da Geórgia e por isso vamos para lá, de qualquer forma, ainda não sei como..."

A maioria dos refugiados viaja para Oeste, para países como a Polónia, Alemanha ou Itália. Outros tentam aproveitar oportunidades de alojamento gratuito na região, através de instituições caritativas ou centros de abrigo.

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