Moldávia e Geórgia entregam candidatura formal para aderirem à União Europeia. Pedidos surgem após França ter advertido que seriam o próximo alvo militar de Vladimir Putin, após a Ucrânia
A Moldávia solicitou, esta quinta-feira, a entrada na União Europeia, seguindo os passos da Ucrânia e da Geórgia, também antigas repúblicas soviéticas.
O pedido foi assinado pela presidente moldava, Maia Sandu, um dia após a visita do chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, a Chisinau.
Sandu sublinhou que os moldavos querem "viver em paz, democracia e prosperidade, fazendo parte do mundo livre" ...
O pedido de adesão da Moldávia acontece no mesmo dia em que, também, a Geórgia solicitou formalmente a adesão ao grupo dos 27.
O Governo liderado por Irakli Garibachvili sublinhou que entrar na União Europeia é um objetivo estratégico para Tbilissi e que a Geórgia poderá contribuir para a proteção e desenvolvimento do bloco.
As candidaturas das duas antigas repúblicas soviéticas ocorre depois do presidente francês, Emmanuel Macron, ter advertido que após a Ucrânia, a Moldávia e a Geórgia seriam o próximo objetivo militar do presidente da Rússia, Vladimir Putin.
Para entrarem na União Europeia, é necessária a unanimidade dos 27 Estados-membros e os novos países terão de cumprir critérios que têm em conta o respeito pelos Direitos Humanos, a estabilidade económica ou o nível de corrupção.