Evacuação de Mariupol volta a falhar porque os ataques russos prosseguem

Civis tentam fugir de Irpin, no meio de bombardeamentos
Civis tentam fugir de Irpin, no meio de bombardeamentos Direitos de autor ARIS MESSINIS/AFP
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Zelenskyy alerta para destruição iminente de Odessa

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As tropas de Vladimir Putin não páram de bombardear Irpin, nos arredores de Kiev, à medida que a população tenta fugir.

Muitos tentam escapar a pé, uma vez que os locais dinamitaram a ponte de acesso para que os soldados russos não entrem.

No sul, em Mariupol, dezenas de autocarros alinhavam-se este domingo para resgatar os habitantes. Mas os esforços para um cessar-fogo voltaram a falhar. Há vários dias que esta cidade estratégica, entre a Crimeia e o Donbass, se encontra sem eletricidade, nem água.

As ofensivas russas prosseguem sobretudo a nordeste e sudeste, não permitindo que se criem corredores humanitários.

Vão mandar mísseis contra Odessa? Será um crime de guerra. Será um crime histórico.
Volodymyr Zelenskyy
Presidente ucraniano

O presidente ucraniano denunciou a destruição do aeroporto de Vinnytsia, no centro do país. Volodymyr Zelenskyy diz não entender o ataque a alvos que não representam nenhuma ameaça e receia o que vai suceder na histórica cidade de Odessa.

"Estão a preparar-se para bombardear Odessa... Os russos sempre gostaram de vir a Odessa. Foram sempre bem recebidos. São pessoas autênticas. E agora vão bombardeá-la? Vão mandar mísseis contra Odessa? Será um crime de guerra. Será um crime histórico", afirmou Zelenskyy.

As mulheres e crianças de Odessa apressam-se a abandonar a cidade.

Zelenskyy voltou a pedir a intervenção internacional e a falar na urgência de criar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia, mediante a destruição do país. A NATO rejeita essa hipótese, declarando que seria uma entrada direta em estado de guerra.

Segundo aponta a agência estatal Tass, o Ministério da Defesa russo garante já ter destruído todos os meios de resposta aérea de Kiev.

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