Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, acusa o exército russo do ataque e volta a pedir ao Ocidente o fecho do espaço aéreo aos aviões russos.
Uma maternidade em Mariupol foi alvo de um ataque aéreo russo, esta quarta-feira. De acordo com as autoridades ucranianas, o bombardeamento fez 17 feridos. Mas as buscas por vítmas prosseguem entre os escombros.
Com a fachada do edifício praticamente destruída, polícia e soldados apressaram-se a retirar do local várias mulheres grávidas transportadas em macas.
A ofensiva russa foi levada a cabo durante um período de cessar-fogo decretado para que civis pudessem abandonar a cidade.
Volodymyr Zelenskyy recorreu ao Twitter para responsabilizar as tropas russas pelo ataque e perguntar "Durante quanto mais tempo é que o mundo vai ser cúmplice e continuar a ignorar este terror?". Na mensagem publicada na rede social, o presidente ucraniano apela mais uma vez ao Ocidente para fechar o espaço aéreo do país aos aviões russos.
Sem precisar como, o primeiro-ministro Boris Johnson respondeu, também no Twitter, que "o Reino Unido está a explorar mais apoio à Ucrânia para se defender contra os ataques aéreos" e que Putin será responsabilizado pelos seus crimes.
Mariupol encontra-se cercada pelas tropas russas. Na cidade portuária, alerta um deputado ucraniano, existem mantimentos para três dias. Caso a Rússia continue a impedir a abertura de um corredor humanitário, estima-se que, depois desse prazo a população comece a passar fome.