A revolta sobre o ataque da Rússia contra a Ucrânia está profundamente presente na Alemanha.
Aproximadamente 10 mil ucranianos chegam à estação Central de Berlim todos os dias - fogem da guerra que está a destruir o seu país. São recebidos com ajuda e, em muitos casos, com uma nova casa na capital alemã. Mas, ao mesmo tempo, muitos criticam a Alemanha por continuar a comprar grandes quantidades de gás russo.
Maxim Gyrych é um dos muitos jovens ucranianos que estão a viver na capital alemã.
Aproximadamente metade dos lares da Alemanha utilizam gás para o aquecimento e cerca de metade deste gás vem da Rússia. E, embora a importação de gás russo tenha vindo a diminuir ao longo de alguns anos, a guerra não parou o fluxo de forma significativa.
A revolta sobre o ataque da Rússia contra a Ucrânia está profundamente presente na Alemanha. Os escritórios de Berlim da Gazprom, a grande empresa de gás russa, foram vandalizados. O governo alemão juntamente com a UE, anunciaram grandes planos para se afastarem das importações russas de gás e petróleo. Mas, nalgumas opiniões, os planos estão a demorar tempo demais.
Alguns líderes políticos alemães pronunciaram-se, exigindo uma paragem imediata das importações de gás.
O governo está a resistir, dizendo que seria uma ameaça à segurança energética da Alemanha.