Autoridades russas pressionam jornalistas dissidentes

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As autoridades russas acusam jornalistas dissidentes de disseminação de informações falsas relativas ao conflito na Ucrânia

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As autoridades russas lançarem na terça-feira uma investigação criminal sobre um conhecido jornalista da televisão russa, Alexander Nevzorov.

O jornalista é acusado de ter disseminado informações falsas segundo as quais as forças russas teriam atacado deliberadamente uma maternidade na cidade de Mariupol.

Os investigadores russos afirmam que o paradeiro do jornalista é desconhecido e estão em curso investigações. Tudo sugere que Alexander Nevzorov esteja a viver fora da Rússia.

Outra jornalista da televisão russa, Zhanna Agalakova, denunciou os acontecimentos na Ucrânia apelando à população para procurar fontes de informação alternativa.

"Quero ser ouvida na Rússia. Quero que as pessoas lá aprendam a distinguir entre propaganda e procura de fontes alternativas de informação. Quero que as pessoas deixem de ser "zombificadas". Estão a condenar um grande país, com 140 milhões de pessoas, à pobreza e à destruição" disse a jornalista demissionária. 

A jornalista que já foi correspondente do canal 1 da televisão russa em Paris e Nova Iorque já havia anunciado a sua demissão após a invasão da Ucrânia pela Rússia no dia 24 de fevereiro.

Na semana passada, outra jornalista do canal 1, Marina Ovsyannikova, interrompeu o principal bloco de notícias com um cartaz de oposição à guerra. A jornalista foi detida e multada mas poderá ainda ir a tribunal.

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