Washington aconselha cidadãos americanos a sairem da Rússia

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O Departamento de Estado norte-americano aconselha os cidadãos norte-americanos a não viajarem para a Rússia e os que lá estão a sairem imediatamente

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Os Estados Unidos estão a alertar os cidadãos norte americanos para não viajarem para a Rússia e a aconselhar os que estão em território russo para saírem o mais depressa possível.

O Departamento de Estado alerta para a possibilidade de "assédio" aos cidadãos norte-americanos por parte das forças de segurança russas, como possíveis "detenções ou aplicações arbitrárias da lei local", devido às posições de Washington sobre a guerra na Ucrânia e às sanções contra a Rússia.

O aviso tem como pano de fundo a situação da estrela do basquetebol americano Brittney Griner, que está detida na Rússia há mais de um mês. Griner foi detida dias antes do início da guerra num aeroporto perto de Moscovo com "vaporizadores e um líquido com um odor particular" de óleo de canábis. Considerada uma das melhores jogadoras do mundo, poderá ser condenada a uma pena de prisão até dez anos.

Washington receia que a jogadora ou outros cidadãos possam ser detidos arbitrariamente e utilizados como instrumento de lobby no conflito.

A detenção da jogadora, dupla medalha olímpica, assumidamente lésbica, só foi revelada ao público duas semanas após a detenção, a 5 de março. Entretanto, as forças russas tinham invadido a Ucrânia, provocando uma crise internacional e importantes sanções dos EUA contra Moscovo.

Washington receia que a jogadora possa ser utilizada como um instrumento de pressão no conflito, e até agora tem mantido discrição sobre o caso.

As autoridades russas mantiveram a jogadora inacessível durante mais de um mês. Uma funcionária da embaixada americana em Moscovo encontrou-se com ela pela primeira vez a 23 de março e constatou que estava de "boa saúde".

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