Os eleitores húngaros decidem nas urnas se querem continuar com um governo chefiado por Vitor Orban ou se dão uma oprtunidade a Peter Marki-Zay
Os eleitores da Hungria votam em eleições legislativas para decidirem entre a continuidade com o primeiro-ministro, Viktor Orban ou uma solução alternativa composta por seis partidos da oposição em coligação.
As sondagens prevêm um escrutínio muito cerrado, mas Viktor Orban mantém-se otimista, apesar da guerra.
"Devido à guerra, para além dos temas habituais, a questão da guerra e da paz também se tornou parte desta campanha. A nossa opinião é clara, que estamos do lado que garante a paz e a segurança. Vemos os nossos adversários como perigosos. Pedimos a todos que votem nos partidos que são capazes de garantir a paz e a segurança".
Para Orban, a Hungria deve permanecer fora do conflito e manter os laços com Moscovo; a oposição liderada por Peter Marki-Zay considera que o país devia alinhar pela União Europeia e pela NATO.
"Gostaria de pedir a todos, mais uma vez, que votem com dignidade, paz de espírito! Todos devem participar na votação, agora há uma verdadeira escolha, não apenas uma votação. Pela primeira vez em 12 anos, há uma verdadeira oportunidade de mudança".
Os observadores internacionais dizem que o apoio generalizado do governo nos meios de comunicação social públicos, o domínio dos meios de comunicação social privados pelos aliados de Orban e um mapa eleitoral fortemente gerido, tornam a mudança difícil.