Grupo das sete maiores economias (G7) compromete-se a cortar petróleo russo

Perspetiva da reunião virtual do G7 da sala do Presidente de França
Perspetiva da reunião virtual do G7 da sala do Presidente de França   -  Direitos de autor  AP Photo/Thibault Camus, Pool
De  Euronews

Os governos das sete maiores economias do mundo, mais a União Europeia, comprometeram-se este domingo a ferir "a principal artéria irrigadora" da política de guerra de Vladimir Putin

Nma declaração conjnta, os líderes do G7 garantiram que vão reforçar o isolamento económico da Rússia e que vão continuar a campanha contra as elites russas que apoiam o Presidente Vladimir Putin. A decisão foi anunciada depois de uma videoconferência entre os representantes dos sete países mais industrializados do mundo e o presidente ucraniano.

Segundo uma nota avançada pela Casa Branca, o grupo vai “proibir ou eliminar gradualmente as importações de petróleo russo".

A decisão tem como objetivo "dar um duro golpe na economia da principal artéria irrigadora de Putin e privá-lo-á das receitas necessárias para financiar a sua guerra", afirmou o executivo norte-americano, sem precisar os exatos compromissos assumidos pelos membros do G7: Alemanha, Canadá, França, Itália, Reino Unido, Japão e Estados Unidos, juntando-se a União Europeia como membro não numerado neste bloco económico.

A decisão também foi anunciada na Alemanha. Num discrso transmitido pela televisão, Olaf Scholz prometeu soliariedade à Ucrânia na luta contra a invasão russa. “Poucas vezes estivemos tão unidos com os nossos amigos e parceiros como estamos hoje. Estou profundamente convencido de que Putin não vai ganhar a guerra e que a Ucrânia persistirá”, afirmou o chanceler alemão.

As medidas que hoje foram discutidas no G7 vão continuar em cima da mesa em Bruxelas, e vão vão fazer parte das negociações entre os Estados- membros da União europeia. Até agora, os 27 não chegaram a um acordo sobre a proposta da Comissão Europeia de um embargo total ao petróleo russo.

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