Azovstal sob intensos bombardeamentos

O complexo siderúrgico da Azovstal, em Mariupol, é o palco de intensos combates entre forças ucranianas e as forças invasoras da Rússia.
Moscovo insiste em conquistar o último reduto dos ucranianos na cidade portuária.
Com dezenas de feridos no complexo, as famílias dos membros do Batalhão Azov apelam à China para que ajude a retirá-los com vida.
A mulher de um desses soldados, Natalia Zaritskaya, dirige-se ao presidente chinês Xi Jinping pedindo-lhe "que mostre grande amor, grande preocupação pelos valores mundiais, e grande sabedoria oriental. Que se junte ao salvamento dos defensores de Mariupol".
Este sábado, o presidente ucraniano recebeu uma comitiva de senadores norte-americanos. Volodymyr Zelenskyy sublinhou que a visita demonstra "um forte sinal de apoio bipartidário à Ucrânia por parte do Congresso dos Estados Unidos da América e do povo norte-americano".
No terreno, o exército ucraniano vai conseguindo algumas vitórias. Um comboio de mais de 500 automóveis, que transportavam civis, saiu de Mariupol, agora quase na totalidade sob controlo dos russos.
Na região de Kharkiv, as tropas do Kremlin recuaram e cederam o controlo de várias localidades.
Moscovo estará, agora, a concentrar-se na manutenção das rotas de abastecimento, enquanto prossegue com os bombardeamentos na região de Donetsk, no leste da Ucrânia.
Entretanto, as autoridades ucranianas vão armazenando em vagões frigoríficos os corpos dos soldados russos, que vão sendo deixados para trás. Kiev afirma que mais de 27 mil russos perderam a vida desde o início da guerra. Moscovo afirma que as baixas não serão muito mais do que 2300.