O governo forjado pela primeira-ministra Elizabeth Borne e o presidente Emmanuel Macron foi apresentado esta sexta-feira e traz surpresas.
França tem novo governo. Elizabeth Borne é a mais recente primeira-ministra francesa, a primeira mulher em 30 anos aos comandos do país.
Entre as novidades e reconduções no novo executivo, ressalta a paridade, um empate entre homens e mulheres à frente dos ministérios, contando com a líder do executivo.
Com a pasta da economia e das finanças, Bruno Le Maire passa a número dois, após ter gerido os cofres do Estado durante a crise da covid-19.Outro peso-pesado, Gérald Darmanin, mantém-se como ministro do Interior.
Para a Defesa, entra Sebastien Lecornu, um homem da direita e próximo de Emmanuel Macron.
Na diplomacia, surge mais uma estreia. Em plena guerra da Ucrânia, sai Jean Yves Le Drian, entra Catherine Colonna, embaixadora francesa no Reino Unido, que passa a assumir os Negócios Estrangeiros
Já as relações com Bruxelas mantêm uma cara conhecida, mas com uma promoção. Clément Beaune deixa de ser secretário de Estado para passar a exercer o cargo de ministro delegado dos assuntos europeus.
Em resposta a um eleitorado de esquerda, órfão de representação política, dois ministérios vão encarregar-se das questões ambientais. Amélie de Monchalin abandona a função pública para se encarregar da transição ecológica.Agnès Pannier-Runacher, até agora responsável pela Indústria, assume a pasta da transição energética.