Protestos no Equador: Governo classifica as seis mortes como "danos colaterais"

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País está em protesto há mais de 11 dias. Ministério da Administração Interna descarta responsabilidade na morte dos seis manifestantes

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Pelo menos seis pessoas morreram e mais de cem ficaram feridas nos protestos no Equador que duram há quase duas semanas. Os manifestantes que morreram perderam a vida em confrontos com as autoridades, de acordo com organizações não governamentais.

"Lamentamos todos os danos colaterais"
Patricio Carrillo
Ministro da Administração Interna do Equador

O ministério da Administração Interna do Equador descreve as mortes como "danos colaterais" que não são responsabilidade da polícia.

"Lamentamos todos os danos colaterais. A Polícia Nacional é uma instituição que protege direitos, não agride, tem que defender também as liberdades do resto", disse Patricio Carrillo esta quinta-feira. 

As declarações estão a causar polémica num país que está há onze dias consecutivos em protestos contra o aumento do custo de vida.

De acordo com a polícia, foram até agora detidos 94 manifestantes e mais de 70 agentes ficaram feridos nas manifestações.

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