Andrea Prudente viu-se impedida de terminar o processo de expulsar o feto e corria perigo de vida
Está já fora de perigo a turista norte-americana que sofreu um aborto espontâneo incompleto enquanto estava de férias em Malta. Andrea Prudente foi transferida para um hospital na ilha espanhola de Maiorca, onde está a ser tratada.
O companheiro explica que ela "está muito cansada e vai passar o dia a dormir, antes de ter de passar por dois dias complicados. Está com contrações, o parto vai ser induzido e vai ter de passar por todo o processo de expulsar o feto".
Os médicos tinham informado o casal de que não havia qualquer hipótese de salvar o bebé e a vida de Andrea corria perigo. No entanto, como o aborto é proibido em qualquer circunstância em Malta, e o coração do feto ainda batia, a equipa médica viu-se impedida de realizar o aborto.
Malta tem a lei mais rígida, em toda a União Europeia, em termos de interrupção da gravidez. O caso de Andrea Prudente fez subir o tom dos protestos que pedem a legalização do aborto neste pequeno país insular do Mediterrâneo, na mesma altura em que o tema volta à ordem do dia também nos Estados Unidos.