Rússia volta a bombardear Kiev

Vários edifícios habitacionais foram atingidos
Vários edifícios habitacionais foram atingidos Direitos de autor Diritti d'autore Felipe Dana/AP
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Mísseis russos voltam a atingir a capital da Ucrânia. Autarca de Kiev diz que investida é "talvez um ataque simbólico" antes da cimeira da NATO

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Pelo menos uma pessoa morreu e seis ficaram feridas, este domingo, durante os bombardeamentos em Kiev, perpetrados pelas forças da Rússia.

Os sons das bombas e das explosões voltaram à capital da Ucrânia após terem sido ouvidos pela última vez a cinco de junho.

O autarca de Kiev defendeu que os bombardeamentos eram "talvez um ataque simbólico" antes da cimeira da NATO que começa terça-feira, em Madrid, Espanha. Para Vitali Klitschko é uma agressão sem sentido.

"Perguntam-me porque atacam Kiev... Uma pergunta ainda melhor é por que razão atacam a Ucrânia. Não há qualquer razão. É uma guerra sem sentido onde morrem milhares e milhares de civis. Não vemos porquê", sublinha.

Um habitante de Kiev conta: "Isto é horrível. Vi muita destruição. Muitos apartamentos já não existem. Só permanecem as paredes... É tudo preto. Será ainda mais horrível se houver pessoas mortas".

Vários edifícios habitacionais foram atingidos. O pátio de um jardim infantil está interdito a brincadeiras pois está transformado numa enorme cratera.

Entretanto, em Kharkiv, a segunda cidade da Ucrânia, a população começa agora as operações de limpeza depois dos bombardeamentos de sábado... Também aqui, vários edifícios habitacionais foram atingidos pelos mísseis russos.

O Kremlin continua a negar ter como alvo os civis durante a guerra que dura há já mais de quatro meses... Nos bombardeamentos deste domingo a Kiev disse ter destruído uma fábrica de armamento, uma informação negada pelo Ministério da Defesa ucraniano.

É em Lysychansk, o último reduto ucraninano na província de Luhansk que os combates são agora mais intensos. Depois de ocuparem Severodonetsk, as forças invasores russas querem apressar a conquista de toda a regição do Donbass que inclui também a província de Donetsk, em parte dominada pelas milícias pró-russas.

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