Antony Blinken leva presente em visita surpresa a Kiev

Antony Blinken visita Kiev
Antony Blinken visita Kiev Direitos de autor Genya Savilov/AFP
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De  Bruno Sousa
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EUA disponibilizam mais 2 600 milhões de euros para combater a Rússia e nem todo o dinheiro vai para a Ucrânia

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Volodymyr Zelenskyy recebeu a visita surpresa de Antony Blinken. O chefe da diplomacia dos Estados Unidos não chegou a Kiev de mãos a abanar e levou com ele um pacote de apoio militar no valor de 2 600 milhões de euros para a Ucrânia, mas não só.

Cerca de mil milhões serão disponibilizados sob a forma de empréstimo aos 18 países que Washington considera ameaçados pela Rússia.

A ajuda norte-americana traduz-se ainda em mais 600 milhões de euros em equipamento militar para as Forças Armadas ucranianas, o anúncio foi feito pelo Secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin, em visita à base aérea de Ramstein, na Alemanha.

Na linha da frente, Kiev reclamou a reconquista de 700 km2 de território às forças russas na região de Kharkiv e no sul do país. Moscovo diz que não é bem assim e que a contraofensiva ucraniana foi repelida.

Os russos garantem que destruíram vários depósitos de armas ucranianos na região de Kharkiv, acusando ainda Kiev de bombardear a cidade de Energodar, junto à central nuclear de Zaporíjia.

A guerra na Ucrânia entra num "momento crucial", expressão utilizada quer por Blinken na visita a Kiev, quer por Jens Stoltenberg, que disse à Associated Press que teríamos de nos preparar todos para um duro inverno.

Para o Secretário-geral da NATO, a diferença é que no Ocidente, o preço a pagar por esta guerra se mede em dinheiro enquanto na Ucrânia mede-se em vidas perdidas todos os dias.

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