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UE recomenda suspensão de 7,5 mil milhões de euros de ajuda à Hungria

Voktor Orban, primeiro-ministro da Hungria
Voktor Orban, primeiro-ministro da Hungria Direitos de autor  Darko Vojinovic/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
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De Euronews
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A Comissão Europeia está preocupada com o recuo da democracia no país e com a má gestão dos fundos que estão a ser atribuídos ao país

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A União Europeia recomenda suspender cerca de 7,5 mil milhões de euros de ajuda à Hungria devido a preocupações sobre má gestão de fundos.

Está em causa o recuo democrático e a possível má gestão do dinheiro da UE.

O Comissário do Orçamento,  Johannes Hahn disse: "A Comissão propõe uma suspensão de 65% das autorizações para três programas operacionais sobre a política de coesão num montante estimado em 7,5 mil milhões de euros, o que representa mais de um terço da dotação da Hungria para a coesão e a proibição de celebrar compromissos jurídicos com o chamado interesse público".

Segundo Hahn,  a Hungria tem até 19 de novembro para esclarecer as preocupações

Segundo os meios de comunicação húngaros, o governo nacionalista de Orban vai anunciar nova legislação na segunda-feira.

Os legisladores da UE expressaram na semana passada a preocupação de que este possa ser apenas um estratagema para ganhar tempo.

O dinheiro seria proveniente dos "fundos de coesão" concedidos à Hungria. Este envelope de dinheiro, uma das maiores fatias do orçamento do bloco comunitário, ajuda os países a elevar as suas economias e infraestruturas aos padrões da União Europeia.

Qualquer ação para suspender os fundos deve ser aprovada pelos 27 países membros da UE, e isto requer uma "maioria qualificada", que ascende a 55% dos 27 membros, representando pelo menos 65% da população total da UE.

A Comissão Europeia acusou durante quase uma década o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, de desmantelar as instituições democráticas, assumindo o controlo dos meios de comunicação social e violando os direitos das minorias. Orban, que está em funções desde 2010, nega as acusações.

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