Manifestação convocada pela maior confederação sindical italiana
"Itália, Europa, ouçam os trabalhadores". O apelo é palavra de ordem na manifestação organizada pela CGIL, a maior confederação de sindicatos de Itália. Duas semanas depois das eleições que voltaram a por a extrema direita no poder, milhares de pessoas marcharam em Roma.
Assinalam um ano sobre o ataque à sede da confederação por radicais de direita e pedem ao novo governo que ouça os mais pobres.
Vários ministros do governo de Mario Draghi, ainda em funções, participaram na manifestação, incluindo o titular da pasta do trabalho, Andrea Orlando e o da Saúde, Roberto Speranza.
A CGIL apresentou 10 propostas-chave para o governo, que vão desde medidas para conter o custo de vida e o aumento dos preços e combater o que chamam de "precaridade fiscal".
O líder da CGIL Maurizio Landini avisou a futura primeira-ministra Giorgia meloni que é preciso "ouvir o trabalho e saber o que as pessoas que precisam de fazer para sobreviver".