Bielorrussos na Polónia treinam para combater pela Ucrânia

A Polónia é a casa de cada vez mais dissidentes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia
A Polónia é a casa de cada vez mais dissidentes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia Direitos de autor Michal Dyjuk/Copyright 2022 The AP. All rights reserved
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Vários elementos da diáspora bielorrussa juntaram-se a regimento especial

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Explosões, trocas de tiros e confrontos, como num campo de batalha real. Na Polónia, há um centro de treino para os bielorrussos que apoiam a causa da Ucrânia se prepararem para a guerra.

Os responsáveis dizem que centenas de pessoas se querem juntar ao regimento Kastus Kalinouski.

Representantes da diáspora bielorrussa no país falam numa luta que comum

"A maioria das pessoas da Bielorrússia apoia os ucranianos e a luta deles pela liberdade. Para nós, é extremamente importante lutar pelos ucranianos porque eles estão a liderar a segunda vaga de libertação da Europa. Penso que desta vez simplesmente não nos podemos dar ao luxo de perder: ucranianos e bielorrussos. Para ajudar a Rússia precisamos de ter uma Europa livre, incluindo a Bielorrússia e a Ucrânia", sublinhou, em entrevista à Euronews, Andrei Sannikov, da Fundação European Belarus.

Na Polónia, cresce o sentimento de solidariedade, até porque há suspeitas de que Moscovo se sirva da Bielorrússia para avançar sobre o norte da Ucrânia.

Os que fazem parte de regimento especial dizem não ter dúvidas de que o presidente da Bielorrússia, Aleksander Lukashenko, é um lacaio ao serviço do homólogo russo, Vladimir Putin.

"Esta também é a nossa guerra. No regimento temos este lema: libertamos a Bielorrússia através da libertação da Ucrânia. Temos um inimigo comum - o regime de Putin - mas também o seu fantoche - Lukashenko. Claro que não queremos combater um colega. Se começarem a entrar na Ucrânia, vamos encontrá-los primeiro. Esperamos que a liderança ucraniana fique do nosso lado e se junte a nós. Esse será o fim do regime de Lukashenko. Entraremos com os ucranianos em território bielorrusso e também removeremos o regime. Por fim, libertaremos o povo bielorrusso da ditadura", disse Vadim Kabanchuk, do regimento Kastus Kalinouski.

A Polónia é a casa de cada vez mais dissidentes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia.

Também se está a converter num laboratório de iniciativas para combater o autoritarismo que resiste além- fronteiras.

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