A condenação internacional está a aumentar. Presidente da Comissão Europeia acusou a Rússia de crimes de guerra
Na Ucrânia, continuam a chover em várias cidades mísseis russos e "drones kamikaze."
Em Kiev, a capital, os habitantes refugiam-se como podem, quase sempre em abrigos subterrâneos.
Mas há poucas dúvidas sobre o poder destrutivo destes drones.
O Exército ucraniano diz estar a intercetar muitos desses aparelhos não tripulados, de fabrico iraniano.
A condenação interacional aumenta, perante a destruição provocada em cada vez mais infraestruturas energéticas críticas na Ucrânia.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, falou em atos de "puro terror" e acusou a Rússia de "crimes de guerra."
“Os ataques dirigidos às infraestruturas civis têm o objetivo claro de privar homens, mulheres e crianças do acesso à água, à eletricidade e ao aquecimento, agora que o inverno está a chegar. São atos de puro terror e temos de dizê-lo assim”, sublinhou von der Leyen.
A União Europeia prevê impor sanções a três altos comandantes militares iranianos e à empresa que desenvolve os drones.
Um sinal de que os ministros europeus não compram a versão do Irão, que nega ter fornecido à Rússia os aparelhos.
Numa sessão fechada do Conselho de Segurança da ONU, representantes da Rússia e do Irão negaram o uso de drones na guerra.
A Ucrânia, por outro lado, diz que já intercetou mais de 220 "drones kamikaze" desde meados de setembro.