G7 discute reforço de apoio à Ucrânia. Quer impedir a Rússia de fazer ucranianos "passarem fome" e "congelarem" durante o inverno
O grupo de países do G7 está determinado a impedir a Rússia de fazer os ucranianos "passarem fome" e "congelarem" durante este Inverno.
Os ministro dos Negocios Estrangeiros das principais democracias industrializadas do mundo (Estados Unidos, Canadá, Japão, França, Grã-Bretanha, Itália e Alemanha) estão discutir formas de reforçar o apoio a Kiev numa reunião de dois dias na Alemanha.
Annalena Baerbock chefe da diplomacia alemã
"Ele (Vladimir Putin) escolheu um novo método de guerra, tentando deixar as pessoas morrer à fome, morrer de sede e congelar até à morte, atacando deliberadamente as infra-estruturas civis. É exactamente isso que nós, como parceiros do G7, tentaremos evitar com tudo o que temos", declarou a chefe da diplomacia alemã Annalena Baerbock.
A reunião também tem como pano de fundo as recentes mudanças governamentais em Itália e no Reino Unido.
A crise energética na Europa e a situação no Irão, que tem sido abalado por protestos sangrentos e violentamente reprimidos, também farão parte das discussões.
Com a controversa visita do chanceler alemão Olaf Scholz, esta sexta-feira, à China, as relações com Pequim serão discutidas num jantar de trabalho,
Apesar de Scholz ter prometido, na quarta-feira, que "não iria ignorar as controvérsias" com Pequim durante a viagem, a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, já disse que os países do G7 estão prontos a considerar a China como um "concorrente" e um rival".