Manifestantes reuniram-se em Budapeste para contestar o que dizem ser uma cobertura tendenciosa a favor do governo de Viktor Orbán.
Cerca de 1500 manifestantes reuniram-se, esta sexta-feira, em Budapeste, junto à sede MTVA, a empresa pública húngara de comunicação social, contra o que dizem ser uma cobertura tendenciosa das notícias e propaganda paga pelo Estado para favorecer o governo de Viktor Orbán.
Os participantes nos protestos exigiram ainda a substituição do diretor da empresa.
Um dos exemplos dados pelos manifestantes é o da recente onda de protestos dos professores e estudantes húngaros exigindo melhores condições de trabalho e um aumento dos salários que, apesar de atrair dezenas de milhares de pessoas, tem estado a ser ignorada pelos média públicos.
Em setembro, a União Europeia (UE) declarou que a Hungria se tinha tornado "num regime híbrido de autocracia eleitoral" sob a liderança de Orbán e que o enfraquecimento dos valores democráticos defendidos pelo bloco tinha levado a Hungria para fora da comunidade das democracias.
O governo de Orbán enfrenta sanções financeiras impostas pela UE devido a questões de corrupção e violações do Estado de direito.